ADVERTÊNCIAS DO PASSADO
A história do Brasil contemporâneo é uma crônica de autoritarismo, ineficácia governamental, de exclusão e injustiça sociais insuportáveis. Mas é, também, o despertar de um povo, em meio a enganos e decepções, para uma exigência de cidadania, de igualdade e de justiça.
O primeiro ponto decorre de um fato: as elites tradicionais não foram capazes de construir uma grande civilização democrática para todo o povo brasileiro. Daí o reconhecimento da primazia do povo, da organização e mobilização popular, como ponto de partida e como condição necessária para realizar as reformas que se impõem. Pois nada substitui a Sociedade.
Ouví-la é o primeiro passo para transformar em propostas políticas coerentes os anseios e reivindicações mesmo que estes, inicialmente, sejam formulados de modo precário ou sob inspiração corporativa.
A melhor maneira de realizá-la consiste em submeter às expressões da Sociedade ao crivo das exigências da cidadania, em suas dimensões concretas:
O segundo ponto, decorrente da amarga experiência vivida sob o regime opressor, é a importância da organização dos partidos e das bases da sociedade.
Sem organização popular e partidária, não há resistência eficaz contra o autoritarismo e o privilégio.
Sem organização popular e partidária, os governos perdem-se no sectarismo, no voluntarismo das cúpulas partidárias ou no personalismo dos líderes.
Sem organização popular e partidária, a democracia esvazia-se de vivência popular e a política não alcança os homens nas suas preocupações quotidianas, nem recebe deles inspiração orientadora.
Sem organização popular e partidária, que lhe sirva de instrumento, não há distribuição da riqueza e da renda, nem se incentiva no indivíduo o sentido da cidadania.
O terceiro ponto vem da forte relação que existe entre a realização das aspirações populares e a existência do Estado democrático, no qual se devem assegurar condições para que a consciência cidadã se forme e permita o longo aprendizado coletivo das práticas organizatórias e participativas, orientadas para a solução dos problemas.
Esse é o grande desafio de quem se propõe a estar a frente da sociedade como um líder
A história do Brasil contemporâneo é uma crônica de autoritarismo, ineficácia governamental, de exclusão e injustiça sociais insuportáveis. Mas é, também, o despertar de um povo, em meio a enganos e decepções, para uma exigência de cidadania, de igualdade e de justiça.
O primeiro ponto decorre de um fato: as elites tradicionais não foram capazes de construir uma grande civilização democrática para todo o povo brasileiro. Daí o reconhecimento da primazia do povo, da organização e mobilização popular, como ponto de partida e como condição necessária para realizar as reformas que se impõem. Pois nada substitui a Sociedade.
Ouví-la é o primeiro passo para transformar em propostas políticas coerentes os anseios e reivindicações mesmo que estes, inicialmente, sejam formulados de modo precário ou sob inspiração corporativa.
A melhor maneira de realizá-la consiste em submeter às expressões da Sociedade ao crivo das exigências da cidadania, em suas dimensões concretas:
O segundo ponto, decorrente da amarga experiência vivida sob o regime opressor, é a importância da organização dos partidos e das bases da sociedade.
Sem organização popular e partidária, não há resistência eficaz contra o autoritarismo e o privilégio.
Sem organização popular e partidária, os governos perdem-se no sectarismo, no voluntarismo das cúpulas partidárias ou no personalismo dos líderes.
Sem organização popular e partidária, a democracia esvazia-se de vivência popular e a política não alcança os homens nas suas preocupações quotidianas, nem recebe deles inspiração orientadora.
Sem organização popular e partidária, que lhe sirva de instrumento, não há distribuição da riqueza e da renda, nem se incentiva no indivíduo o sentido da cidadania.
O terceiro ponto vem da forte relação que existe entre a realização das aspirações populares e a existência do Estado democrático, no qual se devem assegurar condições para que a consciência cidadã se forme e permita o longo aprendizado coletivo das práticas organizatórias e participativas, orientadas para a solução dos problemas.
Esse é o grande desafio de quem se propõe a estar a frente da sociedade como um líder
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