Determinação foi sempre uma das características mais importantes na vida dos jovens líderes. Se analisarmos a trajetória daqueles que influenciaram a história da humanidade vamos constatar que praticamente todos foram jovens determinados, que nunca esmoreceram diante dos desafios que tiveram de enfrentar.
“Juventude não é progressista nem conservadora por índole, porém, é uma potencialidade pronta para qualquer nova oportunidade”
Um ponto importante, que se faz presente nesse debate, é o enfoque que é dado à juventude. Há a disputa por duas visões. Uma, geralmente mais tradicional, da juventude como responsável pela reprodução da herança cultural de uma sociedade, e aí a preocupação com suas posturas política, para que ocorram dentro de um padrão esperado. Outra, a visão de que a juventude é obrigatoriamente a energia revitalizante de uma sociedade, ou seja, tem a responsabilidade não de reproduzir, mas de transformar algumas condições sociais.
Dentro da abordagem política, os ângulos pelos quais a juventude é colocada em análise geralmente focam na sua dimensão de agente transformador e propositor de transformações, como sujeito capaz de introduzir mudanças reais na sociedade. Nessa abordagem, os jovens são vistos como a possibilidade de renovação moral das sociedades.
POLÍTICA NACIONAL DE JUVENTUDE
O Brasil tem 48 milhões de habitantes entre 15 e 29 anos, dos quais 34 milhões têm entre 15 e 24 anos. É nesta faixa etária que se encontra a parte da população brasileira atingida pelos piores índices de desemprego, de evasão escolar, de falta de formação profissional, mortes por homicídio, envolvimento com drogas e com a criminalidade.
Para enfrentar esses desafios, foi instituída a Política Nacional de Juventude, por meio da Medida Provisória 238 assinada pelo Presidente da República em 1º de fevereiro de 2005, já aprovada pelo Congresso Nacional e transformada em lei. No mesmo ato, o Presidente criou o Conselho Nacional de Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM). Pela primeira vez na história, o País passa a contar com uma política de Estado voltada para os jovens.A implantação da Política Nacional de Juventude é fruto da reivindicação de variados movimentos juvenis, de organizações da sociedade civil e de iniciativas do Poder Legislativo e do Governo Federal. O relatório da Comissão Especial de Políticas Públicas de Juventude da Câmara dos Deputados, as conclusões do Projeto Juventude, coordenado pelo Instituto Cidadania com mais de 40 organizações da sociedade, e a criação de secretarias de Juventude em Estados e Municípios confirmam essa tendência.Em 2004, o governo federal criou o Grupo Interministerial da Juventude, coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República com 19 Ministérios e Secretarias. O GTI produziu um levantamento dos programas federais dirigidos total ou parcialmente para a população jovem, analisou políticas públicas, dados, estudos e diagnósticos sobre a população jovem do Brasil. O GTI identificou os principais desafios para a nova política e concluiu pela necessidade de integrar as ações dos vários ministérios e secretarias nacionais que as desenvolvem.Da mesma forma que o Poder Legislativo e as organizações da sociedade civil, o GTI recomendou a criação de um Conselho Nacional de Juventude e de uma Secretaria Nacional de Juventude, vinculados à estrutura da Secretaria-Geral Presidência da República.
Em nosso município é clara a participação da juventude no processo político, criando novas lideranças. necessárias para o fortalecimento de políticas publicas que venham atender as reais necessidades dos jovens buscando sua inclusão no processo como um todo .
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