Assim como o PT tem suas tendências, já amplamente conhecidas - o Construindo um novo Brasil, que sucede o Campo Majoritário, o Novos Rumos, que agora chega à liderança na Câmara, com Cândido Vacarezza, e Mensagem ao Partido, de onde Tarso Genro mira no grupo de José Dirceu, o PSDB também tem seus grupos.
Mas não são ideológicos, são regionais: o paulista e o mineiro.
Se um cargo é dado a um mineiro, portanto, ligado a Aécio Neves; outro é imediatamente reivindicado pelos paulistas, para agraciar José Serra. Em outros tempos, havia uma divisão entre serristas e tassistas - dos ligados a Serra e dos ligados a Tasso Jereissati. Agora, a disputa está entre Serra e Aécio.
Mas, dessa vez, a recondução de José Aníbal para a liderança na Câmara não uniu os paulistas. Havia outros na fila, como Paulo Renato e Emanuel Fernandes.
O PMDB, vale lembrar, também tem suas divisões. Hoje, há certa disputa entre o PMDB da Câmara e o PMDB do Senado, cada qual querendo ser o melhor amigo do presidente Lula. Na verdade, o PMDB é formado pelo PMDB de São Paulo; o da Bahia; o do Pará; o de Minas; o de Alagoas, e assim por diante. Mas, assim como a família napolitana se une diante do panetone do Natal, os peemdebistas se unem para apoiar um governo.
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