quinta-feira, 5 de março de 2009

LIDER DO -PSDB PEDE CASSAÇÃO DO MANDATO DE LUCIANA GENRO


Líder do PSDB pede cassação do mandato de Luciana Genro

Deputada do PSOL tem feito denúncias contra governadora tucana do RS.Corregedor da Câmara deverá emitir parecer sobre pedido.


A deputada Luciana Genro (PSOL-RS) Incomodado com as denúncias contra a governadora do Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius, o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), decidiu pedir a cassação do mandato da deputada Luciana Genro (PSOL-RS).

A deputada, em entrevista e em discurso no plenário da Câmara, tem denunciado suposta prática de caixa dois na campanha do PSDB ao governo gaúcho, em 2006, e envolvimento da governadora Yeda Crusius em suposto caso de corrupção no Detran.

Aníbal protocolou uma representação contra Luciana Genro na Mesa da Câmara. Ele alega que a deputada está abusando das prerrogativas parlamentares asseguradas na Constituição, ao denunciar a governadora tucana sem apresentar provas.
"A deputada pode encaminhar pedido de investigação quando há suspeitas de ilegalidade, pode denunciar com as respectivas provas, mas não pode acusar sem provas", afirma o líder, no pedido de abertura de processo contra a deputada.

"Ela está acusando a governadora a partir de supostas provas que instruiriam inquéritos e processos judiciais em andamento e sob segredo de Justiça", afirmou Aníbal, classificando a atitude de Luciana Genro de "leviandade gravíssima" e "absolutamente irresponsável".

Sem sigilo
A deputada afirmou que as provas das supostas irregularidades estão de posse do Ministério Público e que solicitou também que a Polícia Federal participe das investigações.

"Se a governadora está sendo caluniada pelo PSOL, por que, na condição de maior interessada, não pede ao Ministério Público Federal que abra o sigilo desse processo?", questionou Luciana Genro. "Não tememos. Mostraremos que o que chamam hoje de evidências se constituem em provas reais de corrupção", acrescentou.

Pelas regras da Câmara, o pedido do PSDB será encaminhado ao corregedor da Casa, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), para elaborar um parecer sobre a procedência ou não da representação. O parecer é submetido aos demais integrantes da Mesa.

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