sábado, 31 de janeiro de 2009

PMDB PODE REPETIR DOBRADINHA



PMDB PODE REPETIR DOBRADINHA NO CONGRESSO 22 ANOS DEPOIS




Se o PMDB vencer a corrida pelas presidências do Senado e da Câmara, na próxima segunda-feira, será a segunda vez na história que um partido comanda os dois parlamentos do Congresso Nacional. A primeira foi a partir de 1987, com o próprio PMDB, quando o deputado paulista Ulysses Guimarães presidiu a Câmara, e o paraibano Humberto Lucena, o Senado. Nos bastidores de Brasília, são dadas como certas as vitórias do ex-presidente José Sarney (AP) e do deputado Michel Temer (SP) nas eleições desta segunda-feita.

A predominância peemedebista no fim da década de 80 tinha como explicação o momento histórico. Com o fim dos anos de chumbo e início da redemocratização do Brasil, os dois maiores partidos políticos eram a Arena, pró-regime militar, e o PMDB, de oposição. Em 2009, a possibilidade da coincidência peemedebista tem outra explicação.O PMDB, inicialmente, anunciou apoio à candidatura do senador petista Tião Viana (AC) na disputa pelo Senado mas, há uma semana, lançou o nome de José Sarney (AP).

Na Câmara, a situação é mais tranqüila para o partido, com o peemedebista Michel Temer (SP) como favorito. Além dele, também concorrem à presidência da Casa Ciro Nogueira (PP-PI), Aldo Rebelo (PcdoB-SP) e Osmar Serraglio (PMDB-PR). O governo diz que não se intrometerá em nenhuma das disputas.

Há quem veja a cautela do Planalto como uma tentativa de não azedar relações nem com o PMDB e nem com o PT. "O governo quis se retirar porque ficaria difícil justificar o apoio a qualquer candidato, já que os dois são da base aliada", avalia o atual presidente do Senado, Garibaldi Alves (RN). Viana evitou comentar a posição de neutralidade do governo. "Não vou julgar, deixa o tempo responder às conseqüências", disse o petista. O candidato José Sarney não foi encontrado pela reportagem.

Para o presidente nacional do PDT e líder do partido na Câmara, Vieira da Cunha (RS), "não é aconselhável" tal concentração de poder nas mãos de uma única legenda. O PDT declarou apoio a Tião Viana. Segundo Vieira, o presidente Lula não deve ter dificuldades em governar em caso de eventual vitória do PMDB, partido que integra a base governista.

Integrantes da base aliada vêem o dedo de Renan Calheiros (AL) no lançamento repentino da candidatura de Sarney. O senador alagoano renunciou em 2007 à presidência do Senado, desgastado pelos processos a que respondia no Conselho de Ética da Casa, e para escapar da cassação de seu mandato. Calheiros foi sucedido por Garibaldi no comando do Senado. A eleição de Sarney seria vista por Renan como um bom sinal para a situação de seus processos na Casa, já que o alagoano vê no maranhense um aliado.

Apoio parcialA bancada do PSDB no Senado anunciou apoio à candidatura de Viana na noite de quinta-feira, e viu-se desautorizada poucas horas depois. O senador tucano Papaléo Paes (AP) comunicou ao líder da bancada, Arthur Virgílio Neto (AM), seu apoio a Sarney. Papaléo revelou ainda que pelo menos outros três parlamentares do PSDB devem votar no peemedebista.

Na Câmara, caso se confirme a eleição de Temer, a composição da Mesa Diretora deve ser a seguinte: o PT fica com a 1ª Vice-presidência e a 3ª Secretaria; a 2ª Vice-presidência vai para alguém do PR; e a 1ª Secretaria, para o PSDB. A 2ª Secretaria fica com o DEM, e a 4ª, com o PTB. Restaria definir a composição das comissões permanentes da Casa, o que será tratado após ser resolvida a situação da Mesa.

O voto para presidente nas duas Casas é secreto e por meio de urna eletrônica. O candidato que disputar a presidência da Câmara deve conseguir 257 votos, o que representa a metade mais um do total de deputados da Casa (513). No Senado, onde há 81 votos no total, ganha quem levar a metade mais um (41).

TEMPO DE SARNEY JÁ FOI ,DIZ SIMON

"Tempo do Sarney já foi", diz Pedro Simon




"Acho que o tempo do Sarney já foi. Ele ficou quatro anos na presidência do Senado, foi presidente da República.
Tem que haver uma renovação." A declaração não é de nenhum petista favorável à candidatura de Tião Viana (PT-AC) à presidência do Senado, mas do senador Pedro Simon (RS), do PMDB como José Sarney.


Perguntado sobre o que acha de Sarney disputar o Senado pela terceira vez - o maranhense já presidiu a Casa de 1995 a 1997 e de 2003 a 2005 -, Simon não perde a deixa para ironizar o colega de legenda. "O Sarney não nasceu com aquilo virado pra Lua, ele nasceu com a Lua naquele lugar. Onde ele entra dá tudo certo pra ele."


A estocada de Simon é o round mais recente da antiga luta entre ele e Sarney. Em dezembro de 2007, o senador gaúcho bateu boca com o maranhense durante a reunião da bancada do PMDB que escolheu Garibaldi Alves (RN) para concorrer à presidência do Senado. Simon apresentou seu próprio nome para a disputa, mas foi preterido.


"Tenho sido discriminado no PMDB nos últimos dez anos. Sou discriminado pelo Lula, pelo líder do partido (senador Valdir Raupp RO) e pelo Sarney", reclamou Simon, à época. " Vossa Excelência é um franciscano, mas procede aqui de maneira diferente. Um franciscano não pode ser injusto", retrucou Sarney. "Sou franciscano e rezo por Vossa Excelência todo dia", rebateu Simon.


O revide verbal de Simon continuou. "Quando Sarney foi para o governo, pensei que o PMDB estivesse no governo, e não estava. Nunca ninguém me ofereceu nada aqui no Senado. Zero!"
Dois anos depois, o discurso de Simon não mudou muito. "O problema é que nem o (Michel) Temer nem o Sarney fazem barganha pro partido, Eles fazem barganha pessoal, pro grupo deles. Falta grandeza no comando do MDB nacional", disparou o senador gaúcho por telefone ao Terra, na última sexta-feira.


Apesar das alfinetadas, Simon garante ter boa relação com Sarney. "Nós nos damos muito bem", garante ele. Porém, ao ser perguntado qual é seu candidato para a presidência do Senado, desconversa: "eu vou ver o mar agora, coisa ruim eu vou deixar para segunda-feira".

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

POLÍTICA


POLÍTICA


O novo assessor de bancada do PMDB é tido como mais um reforço do governo no legislativo CARLOS ALBERTO tem transito livre e bom relacionamento com todas as lideranças do partido bem como com os secretários da atual administração facilitando muito a comunicação da bancada composta pelo vereador

RENATO DILMANN e pelo vereador LUDGERO MARQUES .

No ano de 2008 Carlos atuou na assessoria de imprensa da prefeitura aonde defendia que a comunicação deveria aproximar governo e comunidade ,por ser oriundo do setor de comunicação como repórter comentarista e colunista ganhou destaque por ter boas relações em todos os segmentos da imprensa local e do estado incluindo entidades representativas da sociedade no meio político é visto como um articulador que consegue ter uma boa comunicação importante para agregar entendimento e força política .

O PMDB ainda conta com a extrema competência do assessor do vereador LUDGERO MARQUES PROF. PAULO MECCA que era o titular da pasta na secretaria do planejamento no ano passado e acompanhou junto a sua secretaria ações importantes para o governo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O GOVERNO DE CARA NOVA


O GOVERNO DE CARA NOVA

NOVA EQUIPE DE GOVERNO DEMOSTRA NA PRATICA QUE REALMENTE VEIO PRA FAZER A DIFERENÇA .


SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO-CLAUDIO OSMÃ tem trabalhado muito para avaliar como um todo o governo tornando mais ágil e qualificado os serviços prestados a comunidade avaliando de forma profissional todas as praticas administrativas .

SECRETARIA ESPECIAL DE GOVERNO- ADÃO ALEDAR desempenha uma função de extrema importância junto ao gabinete para a desburocratização e para a agilidade de questões importantes para o município .

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO- ENDRIGO CUNHA ,diretor do departamento já esteve em BRASÍLIA na semana passada se enterando dos projetos analisando caso a caso para que o município ganhe tempo e consiga a captação de recursos com mais agilidade .

DEPARTAMENTO ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO -CLÓVIS RODRIGUES diretor do departamento tem muito claro suas metas e objetivos tem demostrado na pratica que quem tem competência realmente faz acontecer e não cria desculpas para a ineficiência ,junto com sua equipe extremamente qualificada já inicia a implantação de projetos de desenvolvimento sustentável buscando parceria com todos os setores da sociedade e trazendo junto muita inovação para uma politica publica de crescimento .

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO -JORGE JARDIM ,dentro de uma metodologia arrojada dedicada as questões da educação já inicia o ano com novidades. O novo secretario da educação homem publico de competência reconhecida reuniu uma equipe de profissionais comprometidos com resultados, que com certeza fara a diferença em uma das pastas de maior para nosso município

SECRETARIA DOS TRANSPORTES – VARLEI MAGALHÃES ,o secretario inciou seu trabalho da maneira correta vistoriando pessoalmente todas as necessidades de cada região do município , conversando com a comunidade ouvindo as pessoas, buscando soluções a curto prazo para atender o que é mais urgente ,mudando a sistemática de operacionalidade da secretaria e já projetando soluções definitivas para outros aspectos.

SECRETARIA DO DESPORTO E JUVENTUDE – VINÍCIUS ARAÚJO começando pela copa prainha e por outras atividades ligadas ao esporte junto com sua equipe o secretario começou o trabalho de forma comprometida .o departamento de juventude é coordenado por UILER DILMANN.

BANCADA DO PMDB NA CAMARA DE VEREADORES -formada pelos vereadores RENATO DILMANN lider da bancada e pelo vereador LUDGERO MARQUES lider do governo já iniciam o ano buscando colocar em pratica um trabalho direcionado a uma maior proximidade com a comunidade .

CARLOS ALBERTO BAPTISTA
ASSESSOR PARLAMENTAR
BANCADA-PMDB
CAMAQUÃ-RS

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

PMDB- PREFERÊNCIA NACIONAL


PMDB
PREFERÊNCIA NACIONAL

Para não serem contestados em sua autoridade, e em suas decisões políticas e econômicas, os militares decretaram o fim dos partidos políticos por meio do Ato Institucional no.2, de 21 de outubro de 1965. Permitiram a existência de apenas dois partidos, um da situação, denominado Arena (Aliança Renovadora Nacional) e outro de oposição, chamado MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Apelidado de “manda-brasa”. Criou-se, portanto, um sistema em que um dos partidos apoiava a ditadura e outro a contestava.
O primeiro presidente do MDB foi o senador Oscar Passos, do Acre. A fase mais combativa do partido teve início em 1971, quando o deputado Ulysses Guimarães assumiu sua presidência. Tornou-se nítido, para os emedebistas, que a forma mais eficaz de encerrar o regime militar seria pela disputa “eleitoral” da presidência da República dentro do chamado Colégio Eleitoral, integrado por parlamentares, e no qual a Arena detinha a maioria.

A PRIMEIRA BATALHA

Apesar da percepção de que o Colégio Eleitoral votaria, invariavelmente, no general de cinco estrelas indicado pela cúpula militar no poder, Ulysses Guimarães foi lançado, em 1973, “anti-candidato” à presidência da República. Nesse período, tanto Ulysses quanto o MDB experimentaram o crescimento de sua popularidade, ao conduzir uma campanha eleitoral nas ruas, o que jamais tinha acontecido desde 1964. Os generais nunca se preocuparam com esse tipo de campanha.
Em conseqüência do esforço eleitoral de Ulysses Guimarães, nas eleições de novembro de 1974 o MDB foi o campeão incontestável das urnas. Elegeu 15 dos 21 senadores e 165 dos 364 deputados federais.


A MAIOR VITÓRIA


O regime militar estava com os dias contados. Na tentativa de apaziguar a sociedade civil, cansada de autoritarismo, Figueiredo enviou ao Congresso, em novembro de 1980, projeto que restabeleceria as eleições diretas para governador, em todo o país, em 1982.
Essas eleições marcaram a vitória mais estrondosa do PMDB, que elegeu nove governadores, nos principais estados da Federação. Em São Paulo, Orestes Quercia surpreendeu mais uma vez, obtendo, sob pressão das bases do partido, a vaga de vice-governador, cargo para o qual foi eleito por larga margem de votos. Estava aberto o caminho para a derrubada da ditadura.
A terceira batalha para tirar os militares do poder, de novo liderada pelo MDB, agora denominado PMDB, também foi pacífica. Em toda a sua história, o partido jamais enveredou pelo caminho da luta armada. Em vez da violência das armas, adotou a contundência dos argumentos.
A votação da emenda – que ficou conhecida como a emenda das Diretas-Já ou emenda Dante de Oliveira – suscitou a formação do maior movimento cívico da história do país, de novo liderado pelo PMDB.


O POVO NA RUA


Unidos e determinados, os governadores e vice-governadores peemedebistas, liderados pelo deputado Ulysses Guimarães e contando com o apoio dos demais partidos da oposição, organizaram uma das maiores campanhas pelo restabelecimento da democracia em todo o mundo.


Mais de 150 comícios foram realizados, entre janeiro e abril de 1984, em grandes e pequenas cidades brasileiras, culminando com gigantescas manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo, com mais de 1 milhão de pessoas na rua pedindo Diretas-Já.
A emenda Dante de Oliveira foi derrotada, a 25 de abril, no Congresso Nacional, mas o PMDB não se deu por vencido. Iniciou, imediatamente, a quarta batalha para derrubar o regime militar, ao indicar candidato nas eleições indiretas, no Colégio Eleitoral.


O escolhido foi, desta vez, o ex-governador mineiro, Tancredo Neves. Filiado ao PP – Partido Popular, ele ingressou no PMDB para ser eleito, em outubro de 1984, por 480 votos contra 180 do oponente, Paulo Maluf, primeiro presidente da República civil desde 1964. Ainda que a votação se restringisse aos parlamentares, Tancredo realizou uma campanha eleitoral típica da democracia, com grandes comícios nos quais o povo o aplaudia como seu novo líder. Foi a única eleição indireta de presidente da República aprovada pela população.


Abatido por um quadro infeccioso, Tancredo Neves foi internado no hospital um dia antes da posse, abrindo caminho para seu vice, José Sarney, que trocara o PDS (ex-Arena), pelo PMDB, assumir a presidência da República a 15 de março de 1985. Morto a 21 de abril, Tancredo foi homenageado por verdadeiras multidões, em manifestação nunca vista desde a morte de Getúlio Vargas.


BATALHA DA CONSTITUIÇÃO


O PMDB ganhou a presidência da Câmara dos Deputados, com Ulysses Guimarães, ficou com 80% dos ministérios e obteve maioria entre deputados e senadores.
Nas eleições de 1986, o partido elegeu governadores em todos os estados, com exceção de Sergipe.
De novo, o PMDB liderou esse processo, colocando na presidência da Assembléia Nacional Constituinte, a 1º de fevereiro de 1987, uma lenda-viva, o deputado Ulysses Guimarães.
Ao defender mandato de cinco anos para José Sarney, Ulysses foi atacado por uma ala do partido que, insatisfeita e desejosa de imprimir um rumo neo-liberal ao país, abandonou o PMDB, fundando uma outra agremiação. Os que permaneceram firmes jamais cortaram seus laços com o sentimento e as reivindicações populares.
A força do maior partido brasileiro é uma constante nos momentos mais decisivos da nossa vida política. Em todos os governos, desde a redemocratização do país, os peemedebistas representam o fiel da balança que garante a governabilidade e a aprovação dos projetos de interesse popular, que sempre foram e sempre serão a maior bandeira do PMDB.


CARLOS ALBERTO BAPTISTA
ASSESSOR PARLAMENTAR
BANCADA-PMDB
CAMAQUÃ-RS

DEPUTADO MENDES RIBEIRO REUNE-SE COM ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS EM CAMAQUÃ .



DEPUTADO MENDES RIBEIRO REUNE-SE COM ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS EM CAMAQUÃ .


O Deputado Mendes Ribeiro reuniu-se na ultima sexta feira com presidentes de associações de bairros e lideranças comunitárias para a elaboração de projetos e captação de recursos direcionados as necessidades de cada bairro visando em primeiro lugar identificar as prioridades .participaram ainda da reunião o vereador Renato Dilmann representando a bancada do PMDB na camara de vereadores e colocou a disposição a assessoria de bancada do PMDB através do assessor parlamentar Carlos Alberto baptista para que as lideranças comunitárias tenham a partir deste momento um elo de ligação com o governo .


CARLOS ALBERTO BAPTISTA
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domingo, 11 de janeiro de 2009

MENDES RIBEIRO FILHO


Luiz Osellame - MTB 9500 Agência de Notícias 11:09 - 29/07/2008 Edição: Sheyla Scardoelli - MTB 6727 Foto: Banco de Dados da Câmara dos Deputados




Deputado federal está no quarto mandato

Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho, deputado federal pelo PMDB, filho de Jorge Alberto Beck Mendes Ribeiro e de Teresinha Rita Portanova Mendes Ribeiro, é advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e possui uma extensa atuação na vida pública.
Líder estudantil, vereador, deputado constituinte de 1987 a 1991 e deputado estadual de 1991 a 1995, secretário de Estado e deputado federal no quarto mandato, Mendes Ribeiro Filho carrega o legado de um pai ligado ao mundo da comunicação e que também trilhou carreira política.

Agência de Notícias – Que motivos o fizeram entrar na vida pública ?Mendes Ribeiro Filho – Acho que é uma questão genética. Acho que a participação pública do meu pai sempre me fez ligado a questões públicas, a minha cabeça não me pertence, ela pertence ao Estado, como pertence ao município, pertence ao País. Tudo o que crio não uso para ganhar dinheiro, mas para que as pessoas usufruam, através da melhoria do serviço público e para que se avance dia-a-dia. Eu sou um homem público.

Agência de Notícias – Qual a importância do seu pai e de outras pessoas para o seu ingresso na política? Mendes Ribeiro Filho - O pai foi importante para mim no que diz respeito ao sentido conceitual da vida pública.
O pai foi o conceito de política, como fazer política, o amor à verdade.
De todas as frases que ele disse, algumas conhecidas publicamente, e a que eu mais repito: “Mil vezes a verdade, meu filho, ela dói uma vez só, a mentira todos os dias”.
Quando eu disse que seria vereador, ele se surpreendeu. Mas tenho muitas pessoas que me ajudaram, como o doutor Celestino Duarte, de quem fui chefe de gabinete na Assembléia.
Quando me disseram que deveria ir para a carreira política, hesitei, não era aquilo que pensava para mim, pois estava concluindo o curso de Direito e cursando Jornalismo. O Mário Ramos foi importante no tocante à oratória e leitura, o Pedro Simon, o Antônio Britto, mas o meu pai tem importância fundamental no meu processo político.

Agência de Notícias – Como foi a sua experiência de vereador ?Mendes Ribeiro Filho – Acho que de todos os mandatos, todos foram de muito trabalho, mas na vereança fui presidente da Comissão de Justiça e líder da bancada e ainda ganhei o prêmio como o melhor vereador de Porto Alegre. Trabalhei muito como vereador e acho que foi a base para a eleição a deputado. Gostei muito de ser vereador de Porto Alegre.

Agência de Notícias – Como foi e o que significou ser parlamentar constituinte ?Mendes Ribeiro Filho - Tive a honra de ser o relator .
Eu escrevi a Constituição do Rio Grande do Sul . Foi uma coisa extremamente gratificante e vou levar isto para o resto da minha vida pública. Foi uma participação onde tudo tinha que ser buscado, o entendimento, acordo, caminho, diálogo. Graças a Deus tive sucesso na missão e fui auxiliado por pessoas extraordinárias como o meu amigo e irmão Carlos Araújo, o Athos Rodrigues, que não está mais entre nós, o Germano Bonow, José Fortunati, Sérgio Zambiasi, Jarbas Lima - que foi o meu presidente da Comissão de Sistematização. Tivemos pessoas extremamente lúcidas e um Parlamento muito qualificado para a missão a ser desempenhada.

Agência de Notícias – A constituinte era parte do aprendizado para a vida democrática?Mendes Ribeiro Filho - As pessoas precisam entender que o Parlamento de hoje é diferente do de ontem, e assim será sempre.
Nós teremos etapas de cultura política diferentes, de modelos políticos diferentes e isto influi na qualidade do Parlamento, na ação e na forma do Parlamento se posicionar.
Antes da Constituição nós tínhamos um Parlamento elitizado, depois passamos a ter um Parlamento mais representativo, mais segmentado.
Na medida em que formos avançando no modelo democrático e votando, nós vamos aperfeiçoando.
E à medida em que as nossas instituições forem fortalecidas iremos crescer politicamente. Aí nós teremos a cultura política aliada à representatividade e estaremos prontos para caminhar rumo à uma democracia aperfeiçoada.

Agência de Notícias – Como foi a sua experiência como deputado estadual ?Mendes Ribeiro Filho - Na Assembléia assumi a liderança do governo Simon e continuei líder do governo Guazzelli. Na eleição seguinte passei de vigésimo primeiro a terceiro mais votado e assumi a liderança da bancada do PMDB, onde fiquei por quatro anos.
As pessoas diziam que o PMDB não participava do governo. Acho participar de governo um erro, pois quem tem que governar é quem foi eleito para isto.
Durante o governo Collares eu o ajudei como líder, sempre pensei no espírito público, assim como a minha bancada, nunca precisamos participar de governo nenhum. O que mais me orgulho é do apoio de quase todos os deputados estaduais na minha eleição à Câmara Federal e muitos permanecem comigo até hoje.
Fiz uma liderança extremamente construtiva, era a minha forma de ser, trabalhar para o conjunto e não me preocupava muito com o número de emendas e projetos. Eu sempre tive muita facilidade com o processo legislativo.
O processo legislativo é muito interessante, pois você pode intervir, pegar um projeto do Executivo e mudar o projeto conforme o interesse da sociedade. Isso é maravilhoso, e aí está a intervenção do parlamentar. Sempre trabalhei muito em plenário, com uma atuação forte.
Eu era um especialista em resolver as coisas. Quantas soluções nós fizemos daqui ? Durante o período do governo Guazzelli nós fazíamos uma reunião por semana dos líderes com o governador e definíamos toda a pauta da semana. A reunião de Mesa, que hoje é dos líderes com o presidente, era na época entre os líderes e o governador.

Agência de Notícias – Que projeto seu apresentado na Casa o senhor mais preza? Mendes Ribeiro Filho – O projeto que reputo dos mais importantes foi aquele que tratava da questão da aposentadoria, que não consegui aprovar.
Mas hoje eu vejo todo o país usar. Me lembro que o Celso Bernardi dizia que a minha idéia era muito boa mas que levaria vinte anos.
Hoje já se passaram os vinte anos e nós teríamos outra situação pública, outra situação política.
Nós estabeleceríamos um marco, como ocorreu na Constituição com a lei da Previdência, deixaríamos para os que estavam, uma situação e criaríamos uma situação completamente nova a partir da constituição do Estado.
Isto foi em 1989, vinte anos atrás. Foi um debate muito importante, mas que pouca gente compreendeu e tive muita oposição ao projeto por causa do serviço público.
Hoje o serviço público sabe que eu estava com a razão. Era um caminho muito bom e oportuno para o Estado.

Agência de Notícias – Quais eram os debates mais acalorados da Assembléia no período em que o senhor foi deputado estadual?Mendes Ribeiro Filho - A questão das emancipações provocou um grande debate na Casa.
Quando comecei a fazer política o Rio Grande do Sul tinha 232 municípios e a emancipação mostrou que este era um caminho viável. Nós aumentamos a participação do Estado no Fundo Nacional de Participação dos Municípios, oportunizamos que distritos crescessem , que as pessoas recebessem atenção. Outros debates como a questão do serviço público e da pesquisa científica também foram muito importantes. Rejeitamos o aumento de impostos proposto por Alceu Collares, com o voto de minerva do presidente da Casa, Cezar Schirmer.
A questão funcional do Rio Grande era um grande debate, plano do magistério, da Brigada Militar. Era um momento muito forte das corporações.

Agência de Notícias – Que parlamentares marcaram a sua passagem pelo Parlamento gaúcho? Mendes Ribeiro Filho – Aqui nós não tínhamos disputa política. Nós trabalhávamos diferente, eu nunca tive inveja, eu não sabia o que era disputa, eu nunca disputei voto na minha vida.
Acho a disputa de voto medíocre, pois tem voto para todo mundo e cada um tem a sua característica.
Eu tinha amigos e uma relação extraordinária na Assembléia. Se eu deixar um de fora ele vai ficar bravo comigo, pois é meu amigo também. Na bancada do PMDB todos se transformaram em meus cabos eleitorais, Antonio Lorenzi, Gilberto Mussi, Constantino Picarelli, Germano Bonow, Beto Albuquerque, Porfírio Peixoto, Algir Lorenzon, Glênio Scherer, o Zambiasi que está no Senado.

Agência de Notícias – O Parlamento gaúcho foi uma boa escola para a sua trajetória política?Mendes Ribeiro Filho – Eu acho que na política é fundamental a experiência que tive na câmara de vereadores, na Assembléia Legislativa, na Câmara dos Deputados e nas três vezes que ocupei secretarias de estado. Acho que as pessoas não aprendem a conviver com o estado de repente, pois ele é muito complexo. As pessoas tem que saber como o estado é na sua engrenagem. Eu não caí de pára-quedas dentro do estado, foi a vida pública que oportunizou este conhecimento. A Assembléia me propiciou todo o debate sobre a Constituição estadual e, para escrever, eu tinha que saber.

Agência de Notícias – Como foi a sua participação no Executivo estadual ?Mendes Ribeiro Filho - Depois de líder da bancada do PMDB houve uma disputa impressionante no meu partido entre o meu pai e Antônio Britto, e eu coordenei a campanha do “velho”. Meu pai perdeu na convenção e nós sabíamos que íamos perder; ele tinha a sua forma de ser e por isso ele era o Mendes Ribeiro. Meu pai tinha posturas fortes, posições fortes, pensamentos dele e perdemos a prévia. O Britto foi o candidato, ofereceram ao pai o Senado, mas ele não quis. Acredito que meu pai tivesse durado mais, não tivesse morrido tão cedo se fosse senador. Britto ganhou a eleição, fui chamado por ele para ocupar a Secretaria de Minas e Energia, mas acabei sendo secretário de Obras Públicas. Um ano depois ele me convocou para a Casa Civil. Acabei construindo uma relação extraordinária com o Britto, e foram anos fundamentais na minha vida pública aqueles na Casa Civil.

Agência de Notícias - O que o motivou a concorrer à Câmara Federal ? Mendes Ribeiro Filho – Meu pai dizia, Jorge, aquilo lá é para ti. Quando ia a Brasília visitar meu pai ele dizia isso e alguns amigos dele também diziam. Esta proliferação de partidos políticos aviltam o Parlamento. Você precisa que vinte partidos opinem sobre cada matéria, encaminhamento de líder, e para votar alguma coisa se leva duas horas, imagina então o tempo que se gasta para “costurar”. A pior coisa que fizeram para a democracia brasileira foi o fim da cláusula de barreira. Nós teríamos seis partidos políticos, os partidos já estavam se fundindo e lá na Câmara tudo já estava adaptado e seria uma beleza. Considero que houve uma interpretação do Judiciário diferente da realidade. A letra fria da lei pode até trazer razão para o Judiciário, mas a letra do óbvio, do bom senso era aquilo que o povo e a política brasileira presisavam.

Agência de Notícias – O Rio Grande está bem representado em Brasília?Mendes Ribeiro Filho – Acho a bancada gaúcha extraordinária. Acho os nossos quadros excepcionais e tenho muito orgulho de participar desta bancada. Precisamos ter unidade e para isso, durante o período em que fui líder da bancada gaúcha, trabalhei e plantei isso.

Agência de Notícias – Quais são os avanços da vida parlamentar brasileira?Mendes Ribeiro Filho – A própria representatividade do Parlamento. Que as pessoas abram o olho com o discurso, e que discurso não significa absolutamente nada.

Agência de Notícias – Que avaliação o senhor faz da história política brasileira das últimas décadas? Mendes Ribeiro Filho – Tudo é importante, mas nós vamos avançar na maturidade política, no fortalecimento das nossas instituições. Que as pessoas entendam que o Parlamento é vital e que o voto é fundamental. Que isto nos leve ao voto consciente. Acho a ditadura dos partidos políticos um perigo, pois eu confio no voto do cidadão. Precisamos ter uma imprensa responsável e uma liberdade de imprensa cada vez mais forte, onde as pessoas respondam pela opinião errada.

Agência de Notícias – Quais são as perspectivas para o Brasil e para o Rio Grande ?Mendes Ribeiro Filho – Estamos num processo em que cada dia avançamos.

JORGE ALERTO BECK MENDES RIBEIRO


JORGE ALBERTO BECK MENDES RIBEIRO
por
MARLENE GARCEZ MENDES RIBEIRO



A história do rádio no Rio Grande do Sul se confunde muitas vezes com a trajetória de Jorge Alberto Beck Mendes Ribeiro. Nascido em 1929, começou sua carreira na Rádio Gaúcha, em 1951. Seu estilo logo foi ganhando espaço e levando-o a evoluir na profissão.
Suas narrações esportivas marcaram época, em um momento em que a Rádio Guaíba, fundada inclusive por Mendes Ribeiro após ter saído da Gaúcha , foi uma das precursoras na transmissão de copas do mundo, tendo por exemplo, transmitido a primeira conquista brasileira, em 1958, na Suécia.
Após sua volta para a Gaúcha em 1963, Mendes Ribeiro foi o primeiro apresentador do programa Atualidade, transmitindo-o direto de Brasília, na época em que era Deputado Federal.
Enquanto apresentava o programa, participava também do Jornal do Almoço e escrevia crônicas no jornal Zero Hora. As mesmas crônicas eram apresentadas no programa, momento em que ele, para criticar a política e a sociedade, criou o personagem Zé, que representava o povo.
Mendes Ribeiro faleceu em julho de 1999, dias antes de completar 70 anos. Para contar a sua trajetória, o projeto Vozes do Rádio entrevistou a viúva Marlene Garcez Mendes Ribeiro, no dia 24 de setembro de 2002.
Marlene viveu 37 anos com Mendes Ribeiro e falou sobre o início da carreira dele, quando fazia locução em quermesses, na antiga Voz do poste.
Desde o início, Mendes Ribeiro manteve sua postura firme na política. Marlene descreve na entrevista(lendo o trecho de um texto do jornalista) as posições do marido perante Getúlio Vargas, quando o presidente fez uma visita ao Rio Grande doSul.Marlene contou sobre o período em que Mendes Ribeiro cursou jornalismo na PUCRS, e ainda, a criação da Rádio Guaíba.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

SECRETARIA DE ESPORTES E JUVENTUDE


A SECRETARIA DE DESPORTO LAZER E JUVENTUDE


iniciou a todo vapor o novo secretario dos esportes VINICIUS ARAUJO (PMDB) que nas ultimas eleições concorreu a vereador com uma votação de 1170 votos o novo secretario inicia seu trabalho com idéias inovadoras e ouvindo as reivindicações da comunidade em relação a projetos na área do esporte, já nos primeiros dias alem de acompanhar o campeonato do cruzeiro no interior do município já organiza o campeonato da prainha que deve iniciar no dia 13 deste mês.os segmentos da sociedade envolvidos com o esporte já vêem o novo secretario com entusiasmo pois Vinicius desde que assumiu a secretaria tem dado a atenção merecida as pessoas, pois o esporte em todos os segmentos precisa ser incentivado não só mente no futebol mas sim como um todo buscando a inclusão social da sociedade. o novo secretario já vê a possibilidade da implantação de projetos nas áreas de atletismo e de outras modalidades que venham de encontro com a vontade e a grande expectativa da comunidade .na primeira semana de governo já busca reorganizar a secretaria e montar sua equipe de trabalho que segundo ele tem por principio estar focada diretamente em resultados , VINICIUS que vem da secretaria de agricultura aonde fez um excelente trabalho agora coloca todo seu entusiasmo e competência voltados para o esporte em camaqua e conta com o apoio da comunidade e do governo como um todo .


O DEPARTAMENTO DA JUVENTUDE


Sob a responsabilidade de UILER DILLMANN (PMDB) inicia junto com a secretaria de desporto e lazer o departamento de juventude. O novo departamento vem de encontro ao compromisso do prefeito ERNESTO MOLON (PMDB)em criar um departamento especifico para desenvolver projetos direcionados a juventude sendo que o governo já tem ações voltadas para a juventude que são desenvolvidas por secretarias como a ação social ,educação,esporte entre outras ,mas o departamento ira agregar muito para desenvolver um trabalho direcionado para a juventude o governo municipal tem muito claro a importância da aplicação de uma política publica eficiente neste sentido .o novo departamento vai contar com o apoio de todas as secretarias do governo ,com projetos já existentes do governo federal e do governo estadual . UILER DILLMANN já no final do ano passado esteve reunido com lideranças estaduais buscando apoio bem como visitou a secretaria da juventude em porto alegre .


"Convém a cada homem lembrar que o trabalho do crítico, é de importância completamente secundária, e que, no final, o progresso é realizado pelo homem que faz as coisas."
THEODORE Roosevelt