sábado, 14 de fevereiro de 2009

CAMPANHA CONTRA YEDA

Subprocurador-geral de Justiça diz que houve um fato ilícito.


Por isso, primeira medida da Instituição foi tratar de cessar a campanha Os outdoors que estampam o rosto da governadora Yeda Crusius e divulgam a frase “Essa é a face da destruição do RS” pelas ruas de Porto Alegre, estão sendo cobertos com um fundo branco.
Tanto a empresa autora da campanha como a que fixou os cartazes receberam uma recomendação do Ministério Público.
A orientação é pela cessação da campanha. Ela é bancada por 10 sindicatos do funcionalismo público e alvo de uma representação criminal movida pela Governadora do Estado.
No final da tarde desta sexta-feira, 13, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Eduardo de Lima Veiga, esclareceu à Imprensa a medida tomada pelo Ministério Público gaúcho após receber a representação da Governadora.
Lima Veiga frisou que, a princípio, a campanha “é no mínimo injuriosa”. Ele adiantou que a partir de segunda-feira será analisado todo o conteúdo da campanha para “ver se o crime aconteceu ou não”.
Desde o começo do mês, centenas de painéis foram espalhados em pontos da Capital. A publicidade trazia um rosto desfocado com frases que faziam menção à corrupção. O material começou a ser substituído pelos cartazes com o rosto de Yeda. A revelação sobre a campanha foi feita na quinta-feira.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

MICHEL TEMER PEDE APOIO DA POLICIA FEDERAL


Temer pede proteção da PF para deputado do PT ameaçado de morte.

Presidente da Câmara pediu auxílio ao Ministério da Justiça.Luiz Couto (PT-PB) diz sofrer ameaças por combater o crime organizado.

O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), pediu ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal dê proteção ao deputado Luiz Couto ( PT-PB), que vem sofrendo ameaças de morte.
O parlamentar contava com segurança da PF até julho, mas a proteção foi retirada porque havia um entendimento de que a segurança deveria ser realizada pela Polícia Legislativa.
O pedido de proteção para o deputado foi feito a Temer pela bancada do PT na Câmara.
O deputado diz que vem recebendo seguidas ameaças por seu trabalho na Comissão de Direitos Humanos da Casa no combate ao crime organizado.
“Sofri ameaças por telefone, meu carro foi seguido e já recebi vários recados de que ria acontecer”
Couto diz que a mãe de Mattos teria afirmado a um delegado que o deputado federal poderia ser o próximo a ser assassinado.
Couto afirma que trabalha no combate ao narcotráfico, aos grupos de extermínio e ao crime organizado desde 1996 e que as ameaças são constantes.
Ele reclama de falta de apoio do governo do estado nestas investigações. “O governo do estado nega que haja crime organizado aqui, por isso eles não investigam como deveriam”.
Apesar do pedido de apoio da PF, o deputado acredita que a sua segurança só estará garantida quando forem revelados e presos os assassinos de Mattos.
“A maior segurança que eu posso ter é a investigação profunda deste crime e a punição dos culpados. É preciso dar um basta”. O deputado ainda não conta com a proteção da PF.

ENCONTRO É QUESTIONADO !!!


Planalto contesta denúncia da oposição sobre encontro de prefeitos.


Oposição pede investigação de gastos e diz que evento foi eleitoreiro.Evento custou R$ 189,9 mil e tratou ministros de forma igual, diz Planalto.

O Palácio do Planalto apresentou nesta sexta-feira (13) um balanço "técnico" para contestar denúncia da oposição de que o Encontro Nacional dos Prefeitos, realizado nesta semana, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, teve finalidade eleitoreira.
A defesa segue a linha da reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que em discursos nesta manhã reclamaram da decisão do DEM e do PSDB de entrar com ações no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em entrevista na tarde desta sexta, o subchefe de assuntos federativos adjunto, Olavo Noleto, disse que o governo trabalhou durante um ano e meio em parceria com o TCU e até de representantes do DEM na realização do encontro.
O assessor afirmou que o Planalto mobilizou uma série de autoridades municipais e estaduais de todos os partidos para elaborar as cartilhas e programas apresentados durante o evento para ajudar prefeitos a melhorar a administração municipal.
Noleto disse que "todos" os ministros do governo foram tratados pela organização de forma igual, negando que o objetivo principal do evento era o de promover a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência em 2010.
"É legítimo que vocês deem mais visibilidade para um ministro ou uma ministra", disse, referindo-se à imprensa.
"Tivemos todos os ministros participando do evento, todos praticamente com o mesmo modelo, o mesmo formato que um ministro falou, os outros falaram". O subchefe de assuntos federativos disse considerar "legítimo" que os partidos oposicionistas façam críticas.
"É legítimo que o mundo político repercuta, reaja a isso", disse. "Mas eles (oposicionistas) que me desculpem, isso chega a ser ridículo." Depois, ele apresentou uma série de ações e cartilhas que foram divulgadas no evento para ajudar nas gestões municipais. "Queremos que os prefeitos do DEM também utilizem essas cartilhas."

Dados do balanço apresentado por Noleto mostram que o evento custou R$ 189.999 e mobilizou 15.100 pessoas, sendo 5.300 prefeitos e prefeitas. Apenas 264 prefeitos do País não assinaram a lista de presença, segundo o assessor da Presidência.
Noleto afirmou que não fez um balanço de quantos prefeitos do DEM ou do PSDB participaram. "A gente não fez esse recorte", disse.

Ele defendeu o setor de Assuntos Federativos do Planalto, que organizou o evento.
"A área não faz política pequena, faz política de Estado, faz política institucional", ressaltou. Noleto também comentou sobre uma tenda montada na parte de fora do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que vendeu fotomontagem instantânea. Prefeitos e assessores podiam comprar um retrato em que apareciam ao lado da ministra Dilma Rousseff e do presidente Lula. O assessor disse que os proprietários da tenda armaram o negócio dentro do Centro de Convenções, mas foram retirados do local. "Fora do Centro de Convenções, qualquer negócio não é problema nosso."
SECRETARIA DOS TRASPORTES REALIZA REFORMA DAS PONTES NO INTERIOR .


O secretario dos trasportes Varlei Magalhães em parceria com agricultores do interior do município recuperam pontes para dar sustentação a colheita que se aproxima , o secretario varlei Magalhães já esta analisando e buscando soluções definitivas para para as questões das pontes pois entende que é de suma importância já que nosso município tem sua base na agricultura , no projeto de trabalho do secretario utilizando a sistemática de mutirão teremos resultados mais rápidos e permanentes.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

OS GRUPOS

Assim como o PT tem suas tendências, já amplamente conhecidas - o Construindo um novo Brasil, que sucede o Campo Majoritário, o Novos Rumos, que agora chega à liderança na Câmara, com Cândido Vacarezza, e Mensagem ao Partido, de onde Tarso Genro mira no grupo de José Dirceu, o PSDB também tem seus grupos.
Mas não são ideológicos, são regionais: o paulista e o mineiro.

Se um cargo é dado a um mineiro, portanto, ligado a Aécio Neves; outro é imediatamente reivindicado pelos paulistas, para agraciar José Serra. Em outros tempos, havia uma divisão entre serristas e tassistas - dos ligados a Serra e dos ligados a Tasso Jereissati. Agora, a disputa está entre Serra e Aécio.

Mas, dessa vez, a recondução de José Aníbal para a liderança na Câmara não uniu os paulistas. Havia outros na fila, como Paulo Renato e Emanuel Fernandes.

O PMDB, vale lembrar, também tem suas divisões. Hoje, há certa disputa entre o PMDB da Câmara e o PMDB do Senado, cada qual querendo ser o melhor amigo do presidente Lula. Na verdade, o PMDB é formado pelo PMDB de São Paulo; o da Bahia; o do Pará; o de Minas; o de Alagoas, e assim por diante. Mas, assim como a família napolitana se une diante do panetone do Natal, os peemdebistas se unem para apoiar um governo.

BASTIDORES

CURIOSIDADES…


Para quem gostou e para quem não gostou do resultado das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, na segunda-feira, algumas informações:

1. Deve ser efetivada a criação da chamada Liderança da Minoria no Congresso - o que significa um cargo a mais para a oposição. Com este status de líder, o parlamentar ganha um carro oficial (se for senador, ele já tem esse carro), gabinete e muitos e muitos funcionários.
O nome mais falado para ele é o do senador Efraim Moraes (DEM-PB), que já foi primeiro-secretário do Senado, cargo cobiçadíssimo.
Por onde passam as licitações e existem muitas vagas. Ele próprio nomeou vários parentes, mas com a lei do nepotismo, foi obrigado a demitir.

A saber: o cargo foi criado em abril do ano passado, por projeto do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), mas nunca foi preenchido. Ele diz que só aceitou criar tal cargo para a minoria porque a líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA) pediu a criação de mais vagas de vice-líder para sua liderança.

2. Michel Temer disse em entrevista coletiva que as atividades dos parlamentares em seus Estados devem receber cobertura da TV Câmara. Será que vão contratar 513 equipes de televisão. Muito bom para o mercado de trabalho de jornalistas, mas incompatível com a realidade.

A propósito, os meios de comunicação do Legislativo - TV Câmara e Rádio Câmara, TV Senado e Rádio Senado - acompanham as atividades legislativas de seus presidentes. Às vezes, passam da conta. A Rádio Senado anunciava, até domingo passado, assim: “Em Brasília, 18 horas. Em Natal, 17 horas”. Natal é a terra do presidente do Senado até então, Garibaldi Alves. Agora, o Brasil vai conhecer o fuso horário de Macapá, capital do Estado por onde José Sarney se elegeu.

3. Ficou claro na composição da Mesa da Câmara a força dos deputados que já integraram o Conselho de Ética, mas não se apresentaram como algozes dos colegas. Edmar Moreira, por exemplo, foi eleito corregedor-geral, derrotando o correligionário Vic Pires (PA), indicado oficial do partido. Vic participou de CPIs ativamente e Edmar Moreira, no Conselho de Ética votou contra a cassação de mandato de seis colegas.

Na disputa pela segunda-secretaria, o deputado José Carlos Araújo - no segundo mandato de deputado federal, mas tendo cumprido vários mandatos de deputado estadual na Bahia - conseguiu apoios necessários para levar para o segundo turno o experiente Inocêncio Oliveira. Ambos são do PR. No segundo turno, Inocêncio venceu, mas Araújo mostrou sua força. Ele foi o segundo relator do processo contra o deputado Paulo Pereira da Silva, aquele que absolveu o deputado sindicalista.

4. As negociações entre os partidos para a divisão das comissões técnicas do Senado emperraram. A disputa está muito grande. Enquanto candidato, José Sarney ofereceu ao PSDB a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos para o senador Tasso Jereissati. Como o PSDB foi para o PT, o convite foi retirado - o que é absolutamente natural. Para o cargo deve ser indicado Garibaldi Alves. E para a Comissão de Relações Exteriores, a escolha seria do PSDB pela ordem de tamanho das bancadas. Mas Renan Calheiros, líder do PMDB, tem acordo para entregar a CRE a Fernando Collor, na cota do PTB. Acordo feito com o líder Gim Argelo (DF).

5. A quarta-secretaria do Senado está sendo disputada pelo PDT e pelo PR. O PDT tem cinco senadores e o PR quatro, mas pode chegar a cinco se o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, assumir sua vaga só para esta eleição. A vaga na Mesa, então, seria do PDT. Mas foi o PR que apoiou Sarney na disputa pela presidência do Senado. O PDT ficou com Tião Viana (PT-AC). O discurso firme de Cristóvam Buarque irritou os vitoriosos que, agora, não querem abrir espaço ao partido dele na Mesa.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

LULA E PMDB A PARCERIA QUE DEU CERTO

LULA e PMDB, A PARCERIA QUE DEU CERTO


No período de seis anos de governo Lula, o PMDB transitou da condição de aliado tímido para a condição de parceiro preferencial do PT e chega, agora, à presidência da Câmara e do Senado - espaço que havia perdido há mais de uma década. Ao longo do governo Lula, o partido foi conquistando mais espaço.
Em 2003, sua presença no governo foi rejeitada pelo presidente. Agora, ele comanda seis ministérios e ganha força extra com a hegemonia no Legislativo. E passa a ser “a noiva cobiçada” para 2010.
É certo que com mais força política, o exigente PMDB vai cobrar mais do governo. “Tirando o cargo do Lula, o resto todo o PMDB vai pedir”, brincou um dirigente do PT, invocando o que os políticos chamam de voracidade do PMDB por cargos no governo.
O presidente Lula retribuiu o apoio do PMDB e abriu-lhe a avenida para reconquistar espaços que perdeu ao longo dos últimos anos.
O tempo mostrou que a estratégia do PMDB foi correta e, particularmente, a de se aproximar do presidente Lula. O governo petista, em busca de maioria no Congresso, atraiu o PMDB, deu-lhe espaço e, agora, o partido colhe os frutos.
Em primeiro lugar, nas urnas, como aconteceu na eleição municipal do ano passado, da qual saiu como o partido com o maior número de prefeituras; agora, chega à presidência das duas Casas no Legislativo.
O presidente deu espaço em excesso para o PMDB - , avaliam petistas que não se conformam com o partido que, além da presidência da Câmara acabou disputando a do Senado, e venceu com José Sarney.
Lula se diz satisfeito com o apoio do PMDB no Congresso, mas não tem disposição de abrir mais espaço ao partido no Executivo.
Ele reserva a vaga de candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff para o PMDB. Mas esta é outra conversa. O partido fica dividido quando o assunto é 2010: uma parte, já se antecipa abertamente no apoio ao PT, como é o caso de José Sarney e seu grupo.
Outra ala prefere esperar para saber lá na frente, quem despontará na disputa. Mesmo que chegue dividido em 2010, o PMDB conseguirá passagem para o próximo governo. Qualquer que seja o eleito, será obrigado a estender o tapete vermelho para o ingresso do partido que hoje tem a maior bancada na Câmara, a maior no Senado, o maior número de prefeitos, de prefeitos de capitais e de governadores de estado.

PT QUER APOIO DO PMDB EM 2010

PT CUMPRIU ACORDO E QUER APOIO DO PMDB EM 2010

Direto de Brasília

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), disse que o PT conduziu bem o processo de sucessão nas duas Casas Legislativas e buscará o apoio do PMDB para uma possível candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.
"Nós tínhamos um compromisso com o PMDB dentro da Câmara Federal e nós o cumprimos.
Isso dá estabilidade para aliança entre os partidos que sustentam o governo Lula", afirmou Fontana.
"E, agora, nosso papel é buscar também o diálogo com outros partidos para trabalhar a possibilidade de apoio na sucessão presidencial."

O deputado Michel Temer (PMDB-SP) foi eleito presidente da Casa após votação iniciada nesta tarde. Assim, o PMDB liderará, no biênio 2009/2010, as duas Casas Legislativas: mais cedo, José Sarney foi eleito presidente do Senado.

Um acordo entre os maiores partidos do Congresso previa que o PMDB indicasse o nome do deputado Michel Temer para a presidência da Câmara, ao passo que o PT apontaria Tião Viana (PT-AC) como candidato único para o comando do Senado. A situação se reverteu após o então presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), ter anunciado que concorreria à reeleição, ainda que na mesma legislatura, o que abriu espaço para que o senador e ex-presidente José Sarney costurasse apoio para também se lançar como postulante ao cargo. Com a confirmação de Sarney na disputa, Garibaldi deixou a briga pelo posto.

Fontana disse ainda que vai trabalhar para restabelecer a parceria com o PCdoB e o PSB, partidos que saíram derrotados das eleições de hoje para a presidência da Casa. "Eles são aliados históricos do presidente Lula e do PT. Queremos manter essa aliança, porque é estratégica para a sucessão do governo Lula", disse.

Na avaliação de José Aníbal, líder dos tucanos na Câmara, não apenas o PSDB, mas todos os partidos que terão candidatos em 2010 buscarão o apoio do PMDB.

A liderança do PT ainda não definiu seu interesse para as presidências das comissões permanentes da Câmara, mas ressalta que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão de Fiscalização e Tributação são importantes e agradariam ao partido.